O mundo das terapias anda tão especializado que a SUPER ouviu até Jarno Trulli, piloto de Fórmula 1 da Toyota, e teu médico,Riccardo Ceccarelli. Calma, Trulli não sofre de nenhum distúrbio mental nem está passando por uma instabilidade existencial. Ele só quer correr melhor – e usa psicoterapia para esta finalidade. No divã, pratica exercícios para ter um cérebro mais ágil na corrida.
Como assim sendo terapia na F-1? Trulli: Pratico muitas técnicas para trabalhar o cérebro. É que uma coisa é se concentrar o máximo possível numa tarefa e outra é se concentrar em realizar diversas atividades ao mesmo tempo, o que um piloto de Fórmula um necessita fazer. Trabalhamos pra cultivar uma mente o mais elástica possível, preparada para suportar com todas as ações e dicas da corrida, mesmo quando fisicamente você de imediato está cansado. Como não há um treinamento específico que sirva para o nosso serviço, nos valemos de diversas disciplinas.
Ceccarelli: São duas sessões diárias, pela manhã e à tarde. Peço a Trulli que pense que está correndo uma volta de um circuito, movendo seus braços, brecando e acelerando no ponto justo. Isso mostra a exatidão do que ele está visualisando. Normalmente, completa a volta entre 2 ou 3 segundos a mais ou a menos do tempo de uma volta real. Em uma outra técnica, peço que ele acesse para inúmeros equipamentos e tente se concentrar em todos ao mesmo tempo, analisando detalhes e movimentos. Isso treina o cérebro a aguentar com várias tarefas.
Ela foi chamada de “coração de soldado” pela Guerra de Secessão, de “choque da bomba” pela 2ª Guerra e de “fadiga do combate” pela Guerra do Vietnã – quando foi batizada de transtorno do estresse pós-traumático. Com a Guerra do Iraque, o distúrbio reapareceu. Para tratar os soldados que voltam traumatizados do Iraque, os americanos usam até videogames.
Bancado pelo Exército, o psicólogo clínico Albert Rizzo, da Universidade do Sul da Califórnia, adequou a terapia cognitivo-comportamental a um jogo de competição, tratando os soldados com realidade virtual. Como o tipo de tratamento começou? No início, todos imaginavam que a Guerra do Iraque seria rápida – e que deste modo não haveria soldados com transtorno do estresse pós-traumático.
Em 2004, todavia, uma revista médica publicou um artigo com números espantosos de gente traumatizada voltando do Iraque e do Afeganistão. Os militares reconheceram a dificuldade e vieram até nós. Tínhamos adaptado o game Full Spectrum Warrior, que se parece muito com o recinto de luta do Iraque, pra adicionar nele elementos úteis à terapia. Como a realidade virtual contribui pro tratamento? Trata-se de uma simulação em 3D em que o paciente, com um headset, podes dirigir um tanque humvee ou caminhar por uma vila.
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É no momento em que o terapeuta faz coisas ocorrer. No começo, muda o número de pessoas na rodovia. Depois, conforme o paciente fica mais confortável e tua resposta ao susto elimina, acrescenta coisas como o barulho de uma arma a distância ou de uma bomba. Um helicóptero que sobrevoa um veículo que explodiu.
Tudo bem gradual. Montamos um simulador do recinto de disputa que inclui até o cheiro de combustível, pólvora, lixo, borracha queimada, todo tipo de cheiro da briga. Quando uma bomba explode, eles sentem o chão tremer. Qual o papel da fala no tratamento? É o componente principal. A tecnologia não cura ninguém.
O paciente não fica simplesmente sentado vendo o que acontece no universo virtual. Eles são encorajados a discutir da experiência, a chorar e a descrever as informações. O universo da realidade virtual os assistência a ter condições de retornar para aquele evento e a processar a memória emocional. Nós ouvimos a sua história repetidas vezes, a gravamos e a entregamos em uma fita no final da sessão. Todo o procedimento é desenhado pra aumentar a capacidade do terapeuta em botar a terapia de exposição, não pra substituí-lo.